' O poder das palavras '

Sei que muitas pessoas podem não concordar, mas eu aprendi uma vez e acredito que sim, a palavra tem poder. E devemos sim nos preocupar com as palavras que falamos para nossas crianças.

Não consigo entender quando vejo pessoas chamando crianças de burras, tontas, ou dizendo que ela não faz nada direito pelo fato de ter feito algo errado, tirado uma nota baixa, ou sei lá o que.
Sei que muitas vezes perdemos a paciência, estamos estressados e cansados, mas menosprezar e inferiorizar uma criança por algo que ela fez de errado não vai fazer com que ela faça certo.
Nesse caso não precisamos passar a mão na cabeça, mas conversar. Da sim pra corrigir sem xingamentos.

Outra coisa que me incomoda e eu não vejo necessidade alguma em se dizer para uma criança (nem pra adulto na verdade) é: "Como você ta gordo. Ta comendo demais ein."
Oi? É sério isso? Quem é pai e mãe sabe o quanto é difícil uma criança comer bem na maioria das vezes, e quando digo bem, falo de coisas saldáveis. E fica extremamente complicado uma criança comer se ela ficar sempre ouvindo que esta gorda. Pode ser que no primeiro instante isso não afete a ela, mas e quando afetar?

Pra finalizar queria falar de uma coisa que pode parecer bobagem, mas pra mim não é, e na minha opinião falar pra uma criança que ela é feia, que sente vontade de bater só porque ela é linda e fofa não é demonstração de amor e carinho, e muito menos coisa a toa.
Acredito que devemos trabalhar a auto estima de uma criança e falar isso pra ela não ajuda e não acrescenta em nada.
Já fui taxada de chata por reclamar de pessoas que falem assim pro Adam, mas quero e tento ao máximo criar uma criança alegre, independente, confiante, que lute pelos seus sonhos e saiba que eles são possíveis, e acredito que a auto estima interfere muito em todos esses quesitos.

E pra quem acha que com isso estou criando uma criança que vai se tornar um adulto que não sabe ouvir um não (o que não tem nada haver né!) está enganado, aqui em casa a gente incentiva o Adam, ensina e permite que ela faça suas coisas mesmo que eu tenha que refazer (afinal é praticando que se aprende), e dizemos não sempre que preciso. Em alguns dias são poucas vezes, em outras muitas, as vezes pelo mesmo motivo várias vezes, mas fazemos isso sem inferiorizar, sem insultar ou xingar.

Com essa reflexão toda eu só que temos que ser profetas de bençãos na vida das nossas crianças, da nossa boca tem que sair o que vai edificar.

' Bjos. Até a próxima!